O relacionamento entre pais e filhos

 

   A modernidade da vida nos coloca frente a delicadas situações, principalmente no âmbito familiar. Sempre se falou da importância do ambiente para a formação dos filhos e a maneira de como se educar vem sendo discutida por muitos. Alguns defendem a ideia de que a melhor educação é aquela que os filhos sentem medo dos pais, a conseqüência dessa repreensão seria o respeito, outros são contra aos famosos “tapinhas”, pois consideram que com o ato de bater, pode-se chegar aos maus tratos. Independente da opinião que formamos, o que se pode perceber é que houve mudanças na educação das novas gerações.

    Há algum tempo, a mulher era a maior responsável pela educação dos filhos, mas atualmente não encontramos o mesmo cenário. Com a independência da mulher, muitas, senão a maioria delas, deixaram de ser donas de casas para ocuparem outras posições. Assim, o casal que vive em uma rotina onde os dois trabalham fora, acaba optando por algumas alternativas para o cuidado dos filhos, muitas vezes, terceirizando a educação deles para as avós, as babás e até mesmo para as escolas.

     A grande questão é que como os pais passam grande parte do tempo longe de seus filhos, a tendência quando estão juntos é proteger e talvez como uma maneira de suprir essa ausência muitos pais não conseguem dizer “não” e impor limites.  A criança precisa de respeito, carinho, amor, mas também precisa saber qual é o limite, o que é certo e o que é errado, e os pais são os principais responsáveis por isso.

     Não existe fórmula certa ou um manual para seguir, o importante é saber que a educação e o futuro dos filhos dependem dos pais. Amar não é só dizer sim, oferecer presentes e carinhos, amar também é dizer não, é frustrar, é contrariar a vontade dos filhos e muitas vezes a sua própria vontade.  

 

Walquiria Pazeli